Neste domingo, encerrando o tempo litúrgico do Natal, a Igreja celebra a festa do Batismo do Senhor.
Muitos acorriam a João para serem batizados por ele no rio Jordão. faut il prendre du viagra O batismo de João implicava necessariamente a confissão dos pecados e o começo de uma vida nova. O que causa assombro e estranheza em João é o fato de que Jesus, que não tinha pecado, “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo1,29), tenha entrado na fila dos pecadores para ser batizado: “Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim?” (Mt 13,14)
Diante da pergunta de João, a resposta de Jesus “convém que se cumpra toda a justiça” (Mt 3,15) encontra-se em total concorde com a vontade do Pai: que é preciso que Jesus, não apenas venha como homem, mas que tome sobre si as iniquidades do homem, que assuma as suas culpas, conforme predito pelo profeta Isaías e como foi iluminado para Paulo: “Aquele que não conhecera o pecado, Deus o fez pecado por causa de nós, a fim de que, por ele, nos tornemos justiça de Deus” (II Cor 5,21)
Os céus se abrem para atestar que é no Filho que repousa o agrado do Pai. Os céus se abrem para revestir Jesus da força do Alto a fim de que Ele cumpra a sua missão.
Há algo tão grandioso e sublime nesse gesto humilde de Jesus de entrar na fila dos pecadores que os céus se abrem…
Os céus se abrem porque a vontade do Filho está em plena comunhão com a vontade do Pai. Os céus se abrem para proclamar que Jesus de Nazaré é, sobretudo, o Filho bem-amado. Os céus se abrem para atestar que é no Filho que repousa o agrado do Pai. Os céus se abrem para revestir Jesus da força do Alto a fim de que Ele cumpra a sua missão.
Nesta festa, que sejamos banhados em Cristo e assim os céus que, mais uma vez, se abrem sobre nós, possam nos fazer nascidos de novo para que, como filhos bem-amados, também em nós o Pai encontre o seu prazer, à medida que nos identifiquemos com a vida de Cristo, testemunhando-O e assumindo a missão de anunciá-Lo ao mundo e assim nossa vida terá todo sentido.