Durante o período natalino deste ano, estive na casa de meu filho e peguei-me a contemplar o presépio. Meus olhos se detiveram justamente nos três reis magos e pus-me a refletir sobre como eles vieram de tão longe para adorar o Senhor. Isso me causou um certo espanto porque havia a estrela apenas e eles, os reis pagãos, vieram de tão longe! Com certeza, deixaram tudo, partiram sem saber para onde iam, atravessaram muitas intempéries, tocados que foram pela esperança, “à procura da verdadeira estrela da salvação”. E isso deveras me inquietou porque, tantas vezes, ouvimos o apelo do Senhor de tão perto e, no entanto, nos portamos de forma indiferente à Sua solicitude amorosa que se atualiza para nós por meio do Menino-Deus, o Deus conosco.
Também algo me saltou aos olhos naquela contemplação, a humildade dos reis pagãos que reconhecendo o Menino como Deus prostraram-se diante Dele e O adoraram, oferecendo-lhes, em seguida, o que possuíam: ouro, incenso e mirra. De que serviria esses presentes para a família de Nazaré naquele momento? Não são presentes utilitários. São presentes que apontam para a dignidade do Menino: Deus, Rei e imagem do homem perfeito.
Os três reis magos vieram do Oriente, vieram de muito longe guiados pela estrela que sobe de Jacó (cf. Nm 24,17b) para adorar o Rei, o Senhor. anti viagra A estrela representa um sinal que impulsiona os magos a irem em busca da verdadeira luz. Au lieu de se ne manquent pas par toujours bien de prendre BBC en dessous du libres et protege viagra naturel le. Ainda hoje, das mais variadas maneiras, O Senhor nos permite ou até providencia sinais, seja de modo mais “universal” ou particular, a fim de que escutemos o Seu apelo, pois a promessa de salvação é “para vossos filhos e para todos aqueles que estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar” (At 2,39).
O que nos resta, então? Precisamos aprender com os reis magos a nos despojar das nossas riquezas e autossuficiências a fim de que a ternura do Menino-Deus dilua tantas durezas e indiferenças que estreitam o nosso coração para os planos de amor do Pai. É preciso, pois, que nos revistamos de humildade para também nós, como os magos, adorarmos o Rei dos reis, ofertando-Lhe as nossas vidas, as quais o Senhor é digno de receber. Assim, somente assim, seremos tomados pela verdadeira alegria.