O Natal não é uma festa que se resume a um único dia. Na verdade, o Natal é um tempo que compreende cinco festas.

A primeira delas ocorre no dia 25 de dezembro. Trata-se da solenidade do nascimento de Jesus, o Deus eterno que se fez homem, que foi glorificado pelos anjos, adorado pelos pastores e acolhido por José e Maria. É a noite do Natal. Deus nos visitou no Menino Jesus envolto em faixas, dentro da manjedoura.  O Deus do Antigo Testamento, que parecia tão distante, fez-se próximo de nós. Com alegria, celebramos o Emanuel:  o Deus que salva e que se faz presença, que caminha conosco.

Celebrada no domingo seguinte, temos a Festa da Sagrada Família. Deus não se fez homem somente, mas se fez homem numa família humana. Assim, nascendo numa família, o Senhor santifica a família. Desse modo, para os cristãos, a família não constitui apenas uma realidade cultural, social, antropológica, mas pertence, sobretudo, ao plano de Deus para a humanidade.

Quem celebra essas cinco festas com o coração inteiramente voltado para o Senhor entra na graça da salvação, verdadeiramente celebra o Natal e é capaz de escutar com alegria: “Nasceu-vos hoje (…) um Salvador, que é o Cristo Senhor” (Lc 2,11).

A Igreja do Ocidente celebra, no dia primeiro de janeiro, a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus. O menino que chora no presépio é verdadeiro Deus nascido da Virgem. Por isso chamamos Nossa Senhora Mãe de Deus e unidos à Igreja oriental podemos cantar com alegria: “Verdadeiramente é digno bendizer-te, ó Mãe de Deus! Bem-aventurada, imaculada para sempre, Mãe do nosso Deus! levitra mieux que cialis Mais venerável que os Querubins e incomparavelmente mais gloriosa que os Serafins! Tu, que conservando tua integridade, deste à luz o Verbo de Deus! Tu és na verdade Mãe de Deus! Nós te glorificamos!”

A solenidade da Epifania do Senhor, comumente conhecida como Festa de Reis, acontece no dia 6 de janeiro. Atraídos pela estrela, os Magos vieram adorar o Menino Deus. Os magos representam todas as nações da terra para quem, além do povo de Israel, também a salvação é manifestada. A Epifania do Senhor é a nossa festa porque cada um de nós faz parte desse povo “Além-Jordão”, “que jazia nas trevas” e “que viu uma grande luz”, conforme predisse o profeta Isaías.   

O tempo litúrgico do Natal se encerra com a Festa do Batismo do Senhor. O menino que nasceu se manifesta a Israel. O Pai O apresenta: “Este é o meu filho amado, aquele que me aprouve escolher” (Mt 3,17b). Assim, Jesus é ungido para iniciar a sua missão pública.

São cinco festas que celebram um único mistério: “Deus, com efeito, amou tanto o mundo que deu o seu Filho, o seu Único, para que todo homem que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3,16)

Quem celebra essas cinco festas com o coração inteiramente voltado para o Senhor entra na graça da salvação, verdadeiramente celebra o Natal e é capaz de escutar com alegria: “Nasceu-vos hoje (…) um Salvador, que é o Cristo Senhor” (Lc 2,11).

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