No Dia da Mães, além de celebrar, manifestar o nosso afeto com presença, palavras e gestos, vale a pena a reflexão sobre o ser mãe. Gerar uma vida e por ela ser responsável é algo muito grandioso, nem sempre fácil. A maternidade é uma graça, uma vocação, uma missão que exige renúncias, doação, um constante sair de si. Para vivermos em plenitude o papel materno, temos um modelo: Maria, mãe de Jesus.

Ao aceitar o plano de Deus para sua vida, Maria assumiu a missão de ser a mãe do Salvador. Embora envolta em um profundo mistério, ela viveu dimensões que a maternidade humana exige: teve seu corpo e rotina modificados, vivendo em função de seu filho, cercando-o de cuidado. Educou-o e protegeu-o juntamente com José, até seu filho crescer e seguir o seu próprio caminho.

Maria viveu desconfortos, adversidades, foi desafiada a desinstalar-se muitas vezes. Diante de situações tão difíceis, Maria viveu com resignação, esperança, respondendo ativamente ao que a maternidade lhe exigia, mesmo quando não compreendia os acontecimentos.

Contemplamos uma mãe que sempre esteve ao lado de seu filho, guardando em seu coração o que não compreendia, mas sempre disposta a agir com prontidão diante do que a maternidade lhe exigia: quando houve a ameaça de morte contra seu filho ainda um bebê, fugiu para protegê-lo; no momento em que ele- criança- se perdeu, procurou-o incansavelmente, até encontrá-lo; ao se tornar um adulto, o impulsionou em Caná; deixou-o partir e viver sua missão; e quando foi perseguido, injustiçado e condenado à morte, ao seu lado esteve.

Como mãe, Maria viveu alegrias, desafios e a mais aguda dor, saindo de si, superando as adversidades, fazendo o que devia fazer. Maria foi para Jesus cuidado, proteção, apoio, presença, prontidão, amor-doação, cumprindo o seu papel plenamente.

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