1. O Chamado Universal à Santidade
A Igreja ensina que a santidade é uma vocação para todos os batizados. O Concílio Vaticano II reforça essa verdade em sua constituição dogmática Lumen Gentium , onde explica que todos os fiéis, independentemente de sua condição, são chamados a buscar a perfeição cristã. Esse chamado não é reservado a alguns poucos, mas a cada cristão que deseja viver em plena união com Cristo.
Viver a santidade significa amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo. Esse amor é expresso em atos concretos de caridade, em uma vida de oração e no esforço constante para fazer o bem. A santidade é o caminho para a verdadeira felicidade, pois une o fiel à vontade de Deus e fortalece a relação com o Criador.
O chamado universal à santidade exige comprometimento pessoal. Cada cristão deve responder a esse convite com entusiasmo, buscando conformar-se à imagem de Cristo. Esse caminho de santidade implica uma mudança interior, uma verdadeira conversão que se reflete em todas as áreas da vida.
A santidade, segundo a Igreja, não é um ideal inatingível, mas um propósito real e concreto. Deus conceda a graça necessária para que o fiel possa trilhar esse caminho. Através dos sacramentos, da oração e do esforço contínuo, o cristão é fortalecido e capacitado para superar seus próprios limites e dificuldades.
A vocação à santidade deve motivar o cristão a viver de forma autêntica e coerente com a fé que professa. Esse testemunho de vida é essencial para que o mundo possa ver em cada cristão um reflexo da espera e do amor de Deus. A santidade é, portanto, um convite de Deus para todos e uma resposta de cada um a Ele.