Toda vocação é uma eleição que sempre tem origem na santa e indiscutível vontade de Deus. É Deus mesmo que suscita no coração do homem o desejo da entrega total e amorosa de si no seguimento mais de perto a Cristo, sendo no mundo um sinal eficaz de Sua presença.

Na vocação ao sacerdócio, acontece essa dinâmica da iniciativa de Deus que ama, escolhe, chama e envia, mas que requer a resposta, o “eis-me aqui” daquele que foi chamado e recebeu o dom imerecido.

Segundo o Catecismo da Igreja Católica, graças ao batismo, todos os fiéis participam do sacerdócio de Cristo, cada qual segundo sua própria vocação, porém existe outra participação na missão de Cristo, o sacerdócio ministerial, que difere essencialmente por conferir um poder sagrado para o serviço dos fiéis em nome e na pessoa de Cristo, Cabeça da Igreja e Pastor do seu rebanho.[1]

Devemos alimentar e testemunhar um visível zelo pelos sacerdotes de Cristo, rezando pela santificação deles e amando a cada um, vendo neles a imagem do Cristo Sacerdote.

As Sagradas Escrituras ensinam que Cristo é o Sumo Sacerdote e o único mediador entre Deus e os homens.[2] O sacrifício redentor de Cristo na cruz realizado uma vez por todas é atualizado pelo sacerdote quando oferece o sacrifício eucarístico bem como é o sacerdote quem torna presente o único sacerdócio de Cristo até a volta do Senhor.

Como é sublime e tão singular esta vocação e como Deus é soberano e surpreendente no seu agir escolhendo homens sujeitos a todas as fraquezas humanas, aos erros, às paixões e até ao pecado, e sobre eles sopra  o Espírito Santo como garantia de que nada possa impedir o fruto da graça nos sacramentos por eles dispensados aos irmãos aos quais estão sempre a serviço manifestando o amor infinito e a eterna misericórdia de Deus que permanece a favor da salvação do seu povo amado.

Devemos alimentar e testemunhar um visível zelo pelos sacerdotes de Cristo, rezando pela santificação deles e amando a cada um, vendo neles a imagem do Cristo Sacerdote.

“Tu és sacerdote eternamente segundo a ordem do rei Melquisedec.”[3]


[1] CIC 1591-1592

[2] Hb 9,11; 1 Tm 2,5

[3] Sl 109,4

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