Tolerância vem do latim tolerare que significa “suportar” ou “aceitar”. É uma qualidade pessoal que se define como respeito às ideias, crenças ou práticas dos outros, ainda que diferentes e contrárias às nossas.

Ninguém precisa abrir mão de opiniões ou convicções. Todos são livres para tê-las, mas devem respeitar, pois o próximo também goza dessa liberdade.

Tolerância é principalmente estar aberto e receptivo para a beleza das diferenças para que cada um possa evoluir como pessoa, capaz de priorizar a dignidade humana. Afinal, somos todos por natureza diferentes, embora iguais em dignidade.

Existe outro valor que proporciona a vivência do respeito no amor que é a fraternidade, valor fundamental que está na base das relações entre os povos. “A fraternidade é a âncora de salvação para a humanidade; ou somos irmãos ou tudo desaba”[1], alerta o Papa Francisco durante discurso no II Dia Internacional da Fraternidade Humana, convocado pelas Nações Unidas.

Isso não são falácias nem utopia, mas é o sonho de Deus que Cristo veio revelar ao coração de  homens e mulheres e torna-lo possível de se realizar sempre que o “Espírito Santo congrega pessoas de diferentes lugares, histórias, realidades e temperamentos,  levando-as à vivência fraterna com tudo que são e possuem para o bem comum.”[2]

Peçamos ao Espírito Santo que nos convença a vivermos como verdadeiros irmãos que se amam e por isso se respeitam e se acolhem com toda riqueza de diversidades.


[1] Disponível em: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2022-02/papa-francisco-dia-internacional-fraternidade-humana-mensagem.html.

[2] Escritos da Comunidade Remidos no Senhor.

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