Com a Festa do Batismo do Senhor encerra-se o Ciclo do Natal e logo somos introduzidos no Tempo Comum, dividido em duas partes: a primeira entre os tempos do Natal e da Quaresma e a segunda, entre os tempos da Páscoa e Advento.
Logo após o Batismo do Senhor, somos conduzidos à escuta do anúncio do Reino de Deus, ao conhecimento da missão de Jesus. Assim, acompanhamos os passos de Jesus que em meio às situações ordinárias revela-nos a face do Pai. Deus que se fez homem e viveu com os homens, revela Sua face divina e humana nos acontecimentos cotidianos: é em meio ao trabalho que chama os seus primeiros seguidores, no encontro pessoal realiza transformações de vida, com a sua pregação atrai os corações… É no decurso da vida, nos atos corriqueiros que Jesus opera curas, libertações e até milagres, tantas vezes de forma tão discreta e sutil que só aquele que foi alcançado sabe o que de fato ocorreu.
TRATA-SE DA VIVÊNCIA DO REINO DE DEUS: O QUE FOI SEMEADO EM SEUS CORAÇÕES PELA PALAVRA E TESTEMUNHO DO MESTRE, AGORA SE MATERIALIZA NA VIDA ORDINÁRIA, DE TAL MODO QUE OS CRISTÃOS PASSAM A SER SINAIS DO REINO.
Assim, nessa primeira parte do Tempo Comum, ouvimos Jesus anunciar o Reino de Deus, atrair seguidores, formar discípulos, realizar milagres, transformar vidas. É nesse período que conhecemos o plano salvífico de Deus, que conhecemos que o próprio Jesus é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo,14:6).
Na segunda parte do Tempo Comum, logo após Pentecostes, inspirados pelo Espírito Santo, acompanhamos a trajetória dos discípulos de Jesus que continuam anunciando o Reino, vivendo o Evangelho, seguindo os mesmos passos do seu Senhor e Mestre. le levitra avis Trata-se da vivência do Reino de Deus: o que foi semeado em seus corações pela Palavra e testemunho do Mestre, agora se materializa na vida ordinária, de tal modo que os cristãos passam a ser sinais do Reino.
Esse tempo, portanto, nos exorta à mesma experiência: temos a oportunidade de ouvir Jesus, de acolher a Sua Palavra, de buscar as curas e libertações necessárias, de também nos tornamos seus seguidores, deixando-nos por Ele formar no ordinário das nossas vidas.
É no seio da nossa família, no trabalho, no convívio com o próximo que Jesus fala, age, se revela e espera de nós uma resposta: a vivência do Evangelho.