No período da Quaresma somos exortados a adentrar o deserto, viver ainda mais intensamente a oração, abrir-nos à caridade e à penitência. Um chamado ao reconhecimento de nossos pecados, ao arrependimento e à conversão, espírito que deve conduzir toda a vivência da quaresma, consequentemente as penitências a serem vividas.

A Igreja nos orienta a prática do jejum e da caridade, abstinência de alimentos e de outros bens, mhttps://wpressfix.com/xfx-hd-6850-drivers/as nem sempre mergulhamos na profundidade do que nos é proposto: muitas vezes essas práticas são vividas quase que mecanicamente, como meras ações exteriores que não tocam o nosso íntimo, a nossa alma.

Tanto o jejum quanto a esmola devem ser vividos como atos de reparação pelos nossos pecados, mas como buscar essa reparação, se não reconhecemos as nossas culpas? viagra pharmacy online Quantas vezes buscamos os prazeres da carne despertados por nossas concupiscências, gastando tempo, recursos e até mesmo a nossa saúde? Quantas vezes permitimos que nossas concupiscências gerem vícios? Quantas vezes vivemos de modo egoísta, sem enxergar as necessidades de tantos irmãos, até mesmo bem próximos a nós, a quem poderíamos estender a mão? Quantas vezes nos banqueteamos e até desperdiçamos os alimentos sem lembrar dos que sentem fome? Viver o jejum, a esmola e outras práticas penitenciais sem um profundo exame de consciência, configurar-se-á como mero preceito.

O jejum, a caridade e outras práticas penitenciais não podem ser vividas na superficialidade, como meros atos exteriores, mas como uma necessidade da alma que reconheceu as suas culpas, que ofendeu a Deus e anseia por reparar o mal cometido. Caso contrário, viveremos como os fariseus e os mestres da Lei, “como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão!” (Mateus 23, 27), cumpriremos as penitências que a Igreja nos orienta como meros preceitos sem qualquer arrependimento e, consequentemente, sem mudança de mentalidade, de vida.

É preciso rasgar os nossos corações e não os nossos vestidos, converter-nos ao Senhor nosso Deus, porque Ele é benigno e compassivo» (Joel 2,13).  É preciso buscar a virtude da penitência, movidos pela disposição de reparar as faltas cometidas e nos esforçar em não mais cometê-las, assim como o salmista que sentiu a profunda dor por ter ofendido a Deus: “Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa bondade. / E conforme a imensidade de vossa misericórdia, apagai a minha iniquidade. /Lavai-me totalmente de minha falta, e purificai-me de meu pecado./ Eu reconheço a minha iniquidade, diante de mim está sempre o meu pecado.” (Salmo 50). Dor que gera repulsa aos pecados cometidos, que move aos esforços necessários para não mais cometê-los, ao anseio pela purificação do coração.

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