Ao criar o homem, Deus viu que não era bom que ele ficasse só. Por isso, criou também a mulher. O Senhor criou uma companheira adequada, pois sabia bem a que a sua criatura fora chamada a viver.  Uma vez homem e mulher unidos, passariam a formar uma só carne[1]. Assim podemos contemplar que, desde a criação, o chamado ao matrimônio foi um desígnio divino.

Infelizmente vemos que o significado da união conjugal muito tem se distanciado desse chamado a um casal como uma só carne. Não raras vezes, homem e mulher unem-se e estabelecem bem os limites, erguendo até barreiras, para que não cheguem à plenitude desse chamado, construindo uma relação marcada por um profundo egoísmo que conduz à realização de suas vontades individuais, separando-os pouco a pouco e conduzindo-os a caminhos diferentes.

Entretanto, a vocação ao matrimônio, tal qual sonhada pelo Criador, é um chamado para que homem e mulher vivam o amor doação, desapegados de si mesmos, capazes de renúncias pelo bem um do outro, revelando traços do amor divino, como a misericórdia, o perdão, a paciência; também abertos à constituição de uma família, doando a si mesmos por algo muito maior.

Um grande exemplo foi o deixado pelos pais de Santa Teresinha, Zélia Guérin e Luís Martin, que viveram o amor doação, o matrimônio como via de santidade, a educação de suas filhas pautada no Evangelho e, por isso, produziram tantos frutos,

É preciso compreender a grandeza dessa vocação, restituir-lhe o devido sentido, para que um homem e uma mulher que recebam esse chamado vivam-no em plenitude, contribuindo para a salvação um do outro e também de seus filhos, pautando as suas vidas na vontade Deus, na vivência do Evangelho, assim vivendo a santidade a que todos somos chamados.

Que muitos casais se inspirem no testemunho dos pais de Santa Teresinha que souberam viver plenamente o matrimônio!

Santa Zélia Guérin e São Luís Martin, rogai pelos casais!


[1] Gênesis 2, 18.24 – Bíblia Ave Maria

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