O culto que a Igreja e o povo de Deus prestam à Virgem Maria não é fruto de um capricho ou mera devoção popular, mas decorre da vontade soberana e indiscutível de Jesus Cristo. Como se lê no Evangelho, Jesus, do alto da cruz, dirige-se ao discípulo predileto, dizendo-lhe: “Eis aí a tua Mãe!” (Jo. 19, 26-27).

Ora, com tal expressão, Jesus revela a Maria a sua maternidade espiritual: enquanto Mãe do Salvador, Ela é a mãe também dos pobres pecadores, dos remidos, de todos os membros do Corpo Místico do Filho.

Como ensina São João Paulo IIAs palavras «Eis aí a tua mãe! (Jo. 19, 26-27)» exprimem a intenção de Jesus de suscitar nos discípulos uma atitude de amor e confiança para com Maria, conduzindo-os a reconhecer n’Ela a própria mãe, a mãe de todos os crentes. Na escola da Virgem os discípulos aprendem, como João, a conhecer profundamente o Senhor e a realizar uma íntima e perseverante relação de amor com Ele. Descobrem, além disso, a alegria de se confiarem ao amor materno da Mãe, vivendo como filhos afectuosos e dóceis.[1]

Rezemos para que todos descubram nas palavras de Jesus: “Eis aí a tua Mãe!”, o convite a aceitar a virgem Maria como mãe, respondendo cada um como verdadeiro filho ao seu imenso amor materno e espiritual.


[1] https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/audiences/1997/documents/hf_jp-ii_aud_07051997.html

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